No dia mundial da conscientização do autismo, a Rede Cruzada acredita que é por meio da interação e da heterogeneidade que a aprendizagem acontece. Portanto, abre espaço para a troca entre crianças incluindo com responsabilidade e afeto diversas crianças com necessidades especiais, dentre elas o autismo em suas unidades.
Abraçando a causa e compreendendo que a inclusão não é um dever, mas sim um direito de todo cidadão, seus colaboradores estarão vestindo a cor azul e apoiando mães, pais, educadores e toda a comunidade nesta luta que é marcada hoje pelo Dia Mundial da Conscientização do Autismo.
Mas, para que “celebrar” o dia do Transtorno do Espectro Autista (TEA)?
A ONU justifica que a data tem o intuito de alertar a sociedade e os governantes sobre o TEA, ajudando a derrubar preconceitos e para ajudar a conscientizar a população mundial sobre o Autismo, um transtorno no desenvolvimento do cérebro que estima-se que afeta cerca de 2% da população mundial.
No Brasil, o Dia Mundial do Autismo é celebrado com palestras e eventos públicos que acontecem em várias cidades. O objetivo é o mesmo em todo lugar: ajudar a conscientizar e informar as pessoas sobre o que é o Autismo e como lidar com o transtorno.
Mas, há o que se comemorar?
Estamos num processo cada vez mais sólido sobre a conscientização. Mas, só ela não basta. Precisamos de AÇÃO.
– AÇÃO para acontecer a inclusão de pessoas com autismo em todos os ambientes sociais (acesso à escola/universidade, mercado de trabalho).
– AÇÃO para acolher os adultos com autismo que foram negligenciados por anos pelo poder público e não têm para onde ir quando a família faltar.
– AÇÃO para criar um sistema de mapeamento dos autistas no país (quem são, onde estão, quais sua comorbidades, onde têm acompanhamento).
– AÇÃO para tratar com respeito e dignidade as pessoas com autismo.
– Ou seja, AÇÃO para que as muitas leis existentes sejam colocadas em prática.
Essa data também deve chamar a atenção especialmente das pessoas pouco informadas sobre as capacidades das pessoas com autismo. Elas possuem tantas outras características quanto as demais pessoas, ou seja, o TEA não as define. É muito importante que todos saibam que cada pessoa dentro do TEA também tem preferências, potencialidades, personalidades e vocações diferentes. É claro que esse diagnóstico traz uma série de peculiaridades aos indivíduos, em destaque no seu comportamento e na maneira como interage com as pessoas e como responde a estímulos.
Vamos olhar a pessoa e não o autismo!
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